“O BURRO SOU EU?”
Vai
um burro albardado para o céu,
Disse
a brincar, um doido certa vez!
Se
foi algum estrangeiro ou português,
O
certo é que esse burro não convenceu!
Se
nisto acredito, o burro sou eu!
Porque
esse eterno dito, alguém o fez
Numa
exclamação, simples talvez,
Mostrando
que o milagre não se deu!
E
o burro irá sempre, conduzido
Num
sítio, terra ou estado conhecido
Onde
o burro albardado só chegou!
No
céu voam as aves e o avião
E
nem sequer, com arte de levitação,
Algum
burro albardado se elevou!
João
da Palma (Amlapad)
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