terça-feira, 30 de junho de 2009

O ARADE AO PÉ DE MIM

O ARADE AO PÉ DE MIM


Eu moro em Portimão, aqui fiquei
E desde sempre fui seu defensor…
Eu trato esta cidade com amor
E quero esta princesa que adorei!


Eu vivo esta ternura, e sonhei…
À beira do Arade, que esplendor!
Acordo e vejo um barco, um pescador
E adormeço ao colo desta Grei!...


Ter este Rio aqui ao pé de mim
Enorme calçadão, e um jardim
Tanta beleza ao sul a palpitar!...


O sol aberto, o fado e a cidade
Alma imensa dum povo sem idade…
E repleto este chão, corre p’ro mar!...


02-05-2004, João da Palma