sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


“VEM AÍ O DEZASSETE”

“Vem aí os DEZASSETE”
Os dezasseis, acabou!
Vamos ver o que promete
Se não é o mesmo frete…
Que este último, carregou!

Iludidos nas festanças…
Por todo o lado e na rua…
Não tivemos as bonanças,
Na ilusão das esperanças,
O vendaval continua!

Nunca houve tantas festas,
Vamos comendo e bebendo!
Esperemos que depois destas…
Não haja vidas funestas…
Só de empréstimos, vivendo!

Porque o dinheiro vem de fora…
Vivemos na incerteza!
Este país não melhora
Nem a Geringonça agora
Faz diminuir a despesa!

Vivemos em convulsões…
E, o país feito num “oito”
Por todas estas razões,
Acabemos com ladrões
Ainda antes do DEZOITO!


30-12-2017, João da Palma

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

AMIGOS E CONHECIDOS…

P’ra ficarmos esclarecidos,
Evitando certos perigos…
Nós temos mais conhecidos,
Do que propriamente amigos!

Um amigo é o que nos diz
O que precisamos ouvir.
Mesmo que se sinta infeliz,
E nada queira seguir!

Um amigo de verdade,
Nele… há sempre um senão…
Arrisca a própria amizade
Pela sincera intenção!

Há sempre um bom, que se tem,
Mas cuidado com aqueles…
Que dizem, que estejas bem,
Mas nunca melhor que eles…

Amicus, vem do latim,
Incondicional e eterno!
Mais belo dizem, enfim,
Depois do amor materno!


02-08-2016, João da Palma

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Ó ÁGUIA QUE VAIS TÃO ALTA

Ó Águia, que vais tão alta
Lá nas alturas, contente
Vê lá, se dizes à malta
Que não te tiram da frente!

Águia, já os apanhaste,
Já estiveste a oito pontos!
Recuperaste e passaste,
Isto, não vêm os tontos!

És visado por aqueles,
No pior, em ti surgir…
Porque com a força deles,
Já não te fazem cair!

Ó Águia lá nas alturas,
Só faltam oito finais!
Repara bem nas figuras
Que fazem , os teus rivais!

Ó Águia, não esmoreças,
Que eles…querem-te o pior!
Pensa bem, e não te esqueças,
Que serás sempre o Maior!


João da Palma
“MATA-SE DE TODA A MANEIRA”

Mote:
Os cães matam vizinhanças,
Donos e o que calhar!
Pais e mães matam crianças
O mundo, é todo a matar!


Que são os melhores amigos
Do homem, diz do cão…
Haverá sempre um senão…
De certas raças, seus perigos!
Podem tornar-se inimigos,
Dúbios e de inseguranças,
Se não houver abastanças
De bem comidos, bebidos,
Tal como a desconhecidos,
Os cães matam vizinhanças.

Mas, do cão já nós sabemos
Porque é carnívoro e mata
Mesmo que, não se lhe bata,
Mostram os dentes e devemos,
Estar à defesa, se queremos
Mordeduras evitar!
Temos que os atrelar,
Porque na realidade,
Atacam sem piedade,
Donos e o que calhar!


Mas a matar temos mais
Que os cães e outros carnívoros,
Matam mais certos herbívoros
Entre tantos animais!
Entre eles, os racionais,
Indignos de confianças
Por dinheiros e vinganças,
A matança é um horror,
A frio… e sem amor,
Pais e mães, matam crianças!

Que dizer do caçador
Que mata a seu belo prazer,
Fazendo também sofrer
O toureiro e o pescador
E seja lá como for,
A morte veio p´ra ficar!
Mata-se para alimentar
O homem e os animais,
E em guerras infernais
O mundo, é todo a matar!

06-03-2016, João da Palma


FUTILIDADES-2
Mote:
PASSAMOS A VIDA INTEIRA
A PROCURARMOS O NADA…
QUE DEIXAMOS NA DERRADEIRA…
VIAGEM, QUE ESTÁ MARCADA!

Glosas:
Ao nascer, estamos na vida,
Todos com os seus destinos
E assim, de pequeninos
Nessa hora da partida…
Vamos seguindo à medida
Que avançamos na carreira…
Fazendo tanta asneira…
Desvarios das mocidades,
Com tantas futilidades,
PASSAMOS A VIDA INTEIRA

E ao passar por ela, vamos
Às vezes com desacertos,
Se metidos em apertos…
Que nem sempre remediamos.
Nas barreiras que encontramos,
Que na sina vem traçada
Tantas vezes, é esforçada
Sem remédio, nos planos
Em contínuos desenganos,
A PROCURARMOS O NADA…

E desse nada, perdido…
Um dia jamais se vê,
Sabemos que o homem crê
Em algo desconhecido
Se fará ou não sentido
Não encontramos maneira,
Quer se queira ou não queira
Caminhamos em desatino…
Hora que marca o destino,
QUE DEIXAMOS NA DERRADEIRA…

E é na derradeira hora
Que tudo desaparece
E também se desvanece
No nada que se ignora.
Tudo se aventa, vai fora
Pelo vácuo evaporada,
Como ambição falhada,
Aonde o homem tropeça
Sem poder fugir a essa
VIAGEM, QUE ESTÁ MARCADA!

                  03-06-2016, João da Palma

terça-feira, 14 de junho de 2016

FEVEREIRO MARAFADO

Este Fevereiro marafado…
D’acontecimentos tais
Deixa-me preocupado,
Por ser trágico demais!

Logo no meu dia de anos
Precisamente, fez furor…
Entre variados danos,
Partiu-se-me o computador!

Lá fui para o arranjar,
Nem sei, se arranjo tem!
Pois eu terei que salvar
Alguns ficheiros também!

O telefone bloqueou…
A internet sumiu,
De tudo o que se passou,
Só em Fevereiro se viu!

Eu vou tentar acalmar
E, tal como já pensei,
Destes percalços passar,
Como de outros, já passei!


João da Palma
ELO DE INFORMAÇÃO

Falando a gente se entende
Dizemos nós, com razão!
A quem bem nos compreende,
Abrimos o coração!

Vamo-nos compreendendo
A sério, e na brincadeira,
Vamos as coisas dizendo,
Mas ditas de outra maneira!

Bem à maneira versado,
Com estrofes de precisão!
Um poema é um recado,
E um elo de informação!

Vamos deixando num verso
Do nosso amor, um pedaço!
Ao amigo mais perverso,
Enviamos um abraço!

Com as rimas, a brincar,
Desafiando a razão…
E, para finalizar,
Dou-te um aperto de mão!


João da Palma