domingo, 13 de outubro de 2013

"NÃO DÁ MECHA"


“NÃO DÁ MECHA”


Desiludido e indignado…
P’lo que vejo nesta “coutada”
Está num caos, viciado…
Duma “Corja Organizada”


Desiludido e indignado…
Com esta enorme “canalha”
Um país, que adiado
Não produz e não trabalha!


É como pasto p’ra gado…
P’lo que vejo nesta “coutada”
Por malandros governado,
Uma Nação desprezada!


Vê-se desencaminhado
Não carrila, nem com óleo
Está num caos, viciado…
Não dá mecha p’ro petróleo.


Estamos mal nestes meandros
Há que dar-lhe a marretada…
Acabar com os malandros,
Duma “Corja Organizada”



17-09-2011, João da Palma

"MONSTRO DE AMIZADE" (facebook)


“MONSTRO DE AMIZADE”
(Facebook)


No Facebook sem querer
Entrei, e digo a verdade…
Também por ouvir dizer,
“É um monstro de amizade”


No Facebook sem querer
Por aqui vou clicando…
Interessado em aprender…
Com amigos, dialogando!


Não estarei arrependido
Entrei, e digo a verdade…
Já tenho muito aprendido
Com alguns, foi novidade!


Quis pela certa saber
Se há lá boa e má gente!
Também por ouvir dizer
Mas quis ver concretamente!


Amigos não são demais
Nesta actualidade…
Virtuais e alguns reais!
“É um monstro de amizade”



03-10-2011, João da Palma

JUSTIÇA CELESTIAL!


JUSTIÇA CELESTIAL!


Tenho o meu Karma pesado
Às costas, e sem poder
Sentir-me aliviado…
Da carga que estou a ter!


Eu sei que não sou sozinho
Num mundo de dor contida…
Tento arrepiar caminho
Nesta azinhaga da vida!


Esbarro com atropelos
Sem saída, por atalhos
Na expectativa de vê-los
Mais suaves, meus trabalhos!


Neste meu Karma me resta,
É ter um rasgo de esperança!
Sei que o mundo não presta
Virá um dia a Bonança!


Há um Mensageiro Divino
Diz-nos com inteligência…
Qu’haverá melhor destino
Na próxima Existência!?



01-04-2011, João da Palma

INVOLUNTÁRIO


INVOLUNTÁRIO


Mote:
Bati à porta da vida
Perguntaram, quem lá vem?
Sou uma alma nascida,
Sem ter pedido a ninguém!




1.
Como isto foi, me confundo
Nada me foi perguntado
Se eu estaria interessado,
Em vir para este mundo
Nem me deram um segundo
P’ra importante saída
Assim tive que à partida
Vir e fazer parte dela,
Como tinha que entrar nela
Bati à porta da vida


2.
Entrei, passei a vivente
Pessoa e cidadão
De corpo, alma e coração
E uma vida pela frente
Vi-me num mundo exigente
Não sei se entrei mal ou bem
Sabe-se lá, p’ro que vem
O homem sem ser convidado
Quando vozes deste lado
Perguntaram, quem lá vem?



3.
E eu sem poder falar,
Sem voz e olhos fechados
Os membros atrofiados
Difícil de equilibrar
Exposto à luz solar
E a toda e qualquer medida
Nesta intempérie sofrida
A que Deus me destinou
E tal qual como aqui estou
Sou uma alma nascida


4.
Nascido neste Universo
Cheio de mundos diferentes
De ideais pertinentes
Num sufoco controverso
Nisto tudo sou perverso
Na razão que me sustem
Ando neste vai e vem…
Com um desgosto profundo
De ter vindo a este mundo
Sem ter pedido a ninguém!


24-03-2011, João da Palma


"FLORIDAS PRIMAVERAS"


“FLORIDAS PRIMAVERAS”


Nessas maravilhosas Primaveras
Em doces estações, vais libertando
Por muitos e bons anos se somando
Em plena felicidade, sem quimeras…


Neste tão lindo dia em que esperas
Melhores venturas, confiando
Em cada dia e hora e sonhando
Acordada, nos sonhos que veneras!


As coloridas velas vais soprar!
Sinceros Parabéns, te venho dar
Muitas Felicidades, vida fora!


Esperança e confiança, neste dia
No Amor, Amizade e nostalgia!
Floridas Primaveras, hora a hora!



                      04-12-2011, João da Palma

FAZER BEM, SEM OLHAR A QUEM! - 1


FAZER BEM SEM OLHAR A QUEM-1


Faz bem, não olhes a quem!
Dá ao ódio uma lição!
Nunca esperes que alguém
Te agradeça essa lição!


Quem o bem faz, acredita
Olha o ódio com desdém
No bem-fazer se medita,
Faz bem, não olhes a quem!


Faz bem, não olhes aquém!
Esse bem te será dado…
Se o fazes porque convém,
Será um bem odiado!


Ódio é faca de dois gumes
Que não interessa a ninguém
Se por bem fazer te assumes,
Faz bem, não olhes a quem!


Faz bem, não olhes aquém!
É sublime o bem-fazer!
Mas vê lá se fazes bem
A quem bem o merecer!



                         16-02-2011, João da Palma

FAZ BEM, NÃO OLHES A QUEM! - 2



FAZ BEM, NÃO OLHES A QUEM! -2


Faz bem, não olhes aquém!
É muito fácil dizer
Há gente que só faz bem,
Para outros bens receber!


Há quem ofereça um chouriço
P’ra ver se um porco lhe vem…
Amigos, não façam isso!
Faz bem, não olhes a quem!


Faz bem, não olhes a quem!
Eu ouço de boca em boca
Não me convencem porém
Quando a vontade é tão pouca!


Aos que apregoam moral,
E não escutam quando alguém
Lhes diz, nunca faças mal
Faz bem, não olhes a quem!


Faz bem, não olhes a quem!
Ouvi alguém que dizia…
Mas na certeza também
O que disse, não sentia!


                           16-02-2011, João da Palma


FACEBOOK/FACELIVRO


FACEBOOK/FACELIVRO


Facebook é livro e face
As duas, se percebermos!
Onde a gente se encontrasse,
Mesmo sem nos conhecermos!


Livro aberto ao mundo inteiro
Dia e noite vis-a-vis…
Onde se mostra o obreiro…
Dum poema de raiz!


Onde tu estás e eu estou
Num distante aproximado…
Às vezes penso que vou
A falar contigo, ao lado!


Facebook é livro aberto
De amigo para amigo
Até no meio do deserto
Face a face estou contigo!


E, se o face não existisse,
Tinha de ser inventado!
Para que a gente se visse
Aqui, quase lado a lado!



01-04-2011, João da Palma

"ESPANTADIÇO"


“ESPANTADIÇO”


Em Penilhos, um amigo
Quando eu andava à escola
Dê-lhe uns carolos na tola…
Porque, se meteu comigo!


Quem espantasse, não havia!
Nem se tratou de espantalho
Mas, era mais só um bandalho…
Que a malandro se atrevia.


Embora os espertalhões…
Disfarçados de palhaços
Hoje, não criam embaraços…
A Penilhos e Tacões!


Mesmo em sinuosos trilhos
Os amigos de verdade,
Unem mais a amizade
Entre Tacões e Penilhos!


Em verso sei responder
E, posso fazer mil versos
P’ra responder aos perversos
Que em verso querem ser!


                              30-08-2011, João da Palma


"ESCOLA VELHINHA"


“ESCOLA VELHINHA”


Recordo com saudade
Penilhos, e a minha escola
Que ainda serve de mola…
Real, para a minha idade!


Aprendi a fazer contas
Naquela “Escola Velhinha”
Hoje, como ontem as tinha…
Sempre certinhas e prontas!


Da. Adelina Medeiros,
Minha enorme Professora!
Melhor que a calculadora…
Tem resultados certeiros!


Nesses anos cinquenta
Ficou-me no pensamento
Esse grande ensinamento
Que hoje em mim se movimenta!


Que Deus a guarde no céu,
Essa Amiga e Professora
Carismática Senhora
Que Penilhos não esqueceu!



30-06-2011, João da Palma

DIA MUNDIAL DA VOZ


DIA MUNDIAL DA VOZ

11/04/2011

Dia Mundial da voz
É hoje para todos nós
Cada vez mais infeliz,
Com um Sócrates a gritar,
A uns “Passos” a estoirar…
Com o resto do País!


Se não se pomos a pau…
O caso, está mesmo mau
E isto a mais, já passa!
Há que evitar estes “Passos”
E não cruzarmos os braços
A quem nos leva à desgraça!


Temos que ir todos aos gritos
Porque estamos aflitos
Sofrendo nesta Nação
Que nos rouba e castiga
E ainda nos obriga
A ficar sem um tostão!


Neste dia Mundial
Da Voz, e em Portugal
Vamos gritar exigente
PS, não queremos mais
PSD, são iguais…
Que venham Independentes!



11-04-2011, João da Palma

"CORTES E MEDIDAS ATREVIDAS"


“CORTES E MEDIDAS ATREVIDAS”


Corte nas compensações
Com Passos de atrevimento
Pagam indemnizações
Feitas por despedimento.


De vinte, passa p’ra dez
Como conto do vigário…
São dois terços cada mês,
Que comem ao operário.


Ser mais que a Troika, Troikistas
Nestes Passos caminhar,
Deduzo, são mais fascistas
Os Passos que estão a dar.


E nestas Troikas, os Passos
A nos pisar começaram
Pondo a pata nos cachaços,
Nos que sempre trabalharam.


O Salazar e o Caetano
Não fariam tais medidas
Considerando desumano
Tantas Troikas atrevidas!


29-07-2011, João da Palma


CANTO DO ALGARVE Nº1


CANTO DO ALGARVE Nº1

Podeis cantar Liberdade,
Como Afonso "O Bolonhês"
A eterna Majestade,
Neste solo Português.
O Canto Fraternidade,
Cantemos com altivez.
Cantai, cantai noite e dia,
Brava gente Algarvia!

Ó Algarve! Liberdade!
Rasgai águas, entre nós!
Nos mares sem tempestade,
Canta o Canto , tua voz!

Serrania, Terra e Mar!
Sob uma larga amplidão,
Do sol sempre a brilhar.
De secular tradição,
O Turismo a prosperar,
Que hoje inspira a Nação.
Mensagem de paz, queremos!
Algarve livre cantemos!

Ó Algarve! Liberdade!

27-07-2005, João da Palma

"BODA REQUINTADA"


“BODA REQUINTADA”


Com respeito à tradição,
Abalei de Portimão
A Coimbra, direitinho…
Ao mais nobre casamento
Grande Boda e divertimento
Da Noiva, eu fui o Padrinho!


A Noiva, a minha afilhada
Muito bem apresentada
E Linda! A Cláudia Sofia!
O Noivo, tão prazenteiro…
O jovem Mário Ribeiro
Repleto de alegria!


Na cidade desconhecido
Eu andei, ali perdido
E quem é que não se engana!
Com o Hélio, do Dona Inês…
Ao sairmos cada vez,
À procura da Toscana!


Por fim em Quinta isolada
Paisagem requintada…
De beleza natural.
Bom peixe, carne e marisco,
Boa bebida e petisco…
Eu nunca vi Boda igual!



09-07-2011, João da Palma

"ASSALTO"


“ASSALTO”


Quem não estará revoltado
Com esta democracia.
Num país que é roubado,
Quer de noite, quer de dia.


Quem não estará revoltado
Com consciências paradas…
Se vemos por todo o lado
Quadrilhas… organizadas!


Eu não posso concordar
Com esta democracia
Que deixa tantos roubar
E outros de bolsa vazia


Deve ser penalizado
Quem roubou e se sumiu…
Num país que é roubado
Por quem menos produziu


Roubam em casa e na rua
P’los Bancos e à revelia…
E o assalto continua
Quer de noite, quer de dia.



                      24-03-2011, João da Palma

AMIZADE - 5"


“AMIZADE – 5”

Mote:
Põe esta palavra, “amigo”
Bem juntinho ao coração
Não a uses p’ra contigo
Na melhor ocasião!

Glosas:
Põe esta palavra, “amigo”
Na consciência guardada
Separa o joio do trigo…
Da semente joeirada!


Guarda-la armazenada…
Bem juntinho ao coração
Deixa-a bem aferrolhada…
P’ra que não se solte em vão!


Palavra, como eu te digo…
Que mal se diz, mal se sente!
Não a uses p’ra contigo
Pelo interesse somente!


Nunca queiras ser daqueles
Amigos, que nunca são!
Que a usam p’ra com eles,
Na melhor ocasião!



11-12-2011, João da Palma

"AMIZADE -4"


“AMIZADE-4”


Mote:
Ao lado da Amizade
Deve estar a confiança!
Fugindo da Tempestade
E almejando a Bonança!


Glosas:
Ao lado da Amizade
Está sempre o condimento
Que tempera a qualidade
Levedado em bom fermento!


Para lhe dar mais sabor…
Deve estar a confiança!
Às vezes rumo ao Amor
Outras, apenas Esperança!


A condição de quem há-de
Ter sempre mais um Amigo
Fugindo da Tempestade
Procurando mais abrigo!


Nesta bola colorida,
O mundo pula e avança
Dando mais sentido vida
E almejando a Bonança!



03-12-2011, João da Palma

AMIZADE - 3


“AMIZADE-3”


Amizade, é falar-te e dar-te a mão
Num dócil sentimento e qualidade
Constrói-se e se cimenta a Amizade
Num doce partilhar em comunhão!


Um misto confiar sem negação…
Palmilhando o caminho da verdade
Alentar anseios com humildade
Abrindo a confiança ao coração!


É dizer sim ou não, para o melhor
Roçando as qualidades do amor!
Sublime concordância permanente!


Bálsamo refrescante e liberto…
Sentido à distância, muito perto…
Amizade, é amarmos livremente!


22-11-2011, João da Palma


AMIZADE - 2


AMIZADE-2


É preciso a Amizade
Como do pão para a boca
Neste mundo em falsidade
Onde ela…já é tão pouca!


Vamos lutar com fervor
Com um sentido profundo
Em direcção ao amor
E à paz em todo o mundo!


Passemos o testemunho
E vamos fazer história!
Levantando o nosso punho…
Mostrando um V de vitória!


Já não há tempo a perder
Vamos dar a volta a isto…
Fazendo o amor valer…
Como ensinou Jesus Cristo.


Anda! Caminha comigo
Não deixes para depois…
É tão bom ter um amigo,
Contigo, já somos dois!



11-11-2011, João da Palma

AMIZADE - 1


AMIZADE-1


A amizade é tão rica,
Até se vê no Desporto
É como ser do Benfica
E ter amigos no Porto!


É dizer sim e dizer não
Lusitano a toda a hora
É viver em Portimão
E conviver com Amora!


Amizade é sentimento
De elevado valor!
Não se obriga, é isento…
Ao contrário do amor!


Bom amigo é como pão
Na mesa da amizade
É faca e queijo na mão
Para cortar à vontade!


Uma amizade sincera
É o coração cantando…
E, como na Primavera,
Andorinhas esvoaçando!



                24-03-2011, João da Palma

ALVA MADRUGADA (Festa Convívio/Quinta do Lago/Dr. Daud)


ALVA MADRUGADA!
(Festa convívio na quinta do lago,
Organizada pelo Dr. Daud)

Foi com o coração, o que fizeste,
Neste teu gesto franco e sublimado
Debaixo de um sorriso nos disseste…
Nessa oferta amistosa, tal agrado!
Por todo o carinho que nos deste
Em nome da Criança, exaltado!
E nessa elevação reconhecida
Roçaste a perfeição que é envolvida!


Com nossos corações, te respondemos
Com estas Criancinhas teres vivido
Com elas e a NECI te agradecemos
O dia aqui assim, tão divertido…
Tais sinais de Esperança, elevemos
Para um amanhã mais prometido…
Mostraste um novo dia e seu calor!
Na alva madrugada do amor!


Foi com o coração que nos chamaste
A mais outra Festinha da Criança…
Vieste dar-lhe a mão e acarinhaste
Com um sopro de alento e confiança
Que mais posso dizer se já legaste…
O mais sublime acto da Esperança?
Por tudo que lhes dais com teu primado,
A si, meu Caro Daud, muito obrigado!



07-05-2011, João da Palma

ALGARVE E ALENTEJO (Dedicatória ao meu amigo José Matias)


ALGARVE E ALENTEJO
(Dedicatória ao meu amigo José Matias)


Vais para Ponte de Sor
Faça frio, faça calor
Satisfazes o teu desejo
Tens lá o filho, tens razão!
Agradas o coração
E abraças o Alentejo!


Já viveste em Portimão
Dado à tua profissão,
No Golfe Hotel da Penina
Casaste, estás em Lagoa
Também viveste em Lisboa
A cumprir a tua sina!


Partilhas Ponte de Sor
Dedicas-te com amor
Ao povo Alentejano!
Não te vais arrepender
Porque sabes conviver
E és livre e soberano!


Até te vais divertindo
Quilómetros conduzindo
Rumo aos teus, sejam felizes!
Vê lá! Não sejas “alarve”
Não desprezes o Algarve,
Onde tens tuas raízes!



06-05-2011, João da Palma

ALENTEJO


ALENTEJO

                               (cantando e rindo)

Alentejo ideia minha,
Foste o celeiro da Nação!
Hoje compras a farinha
Com que fabricas o pão!


Não vejo aí as cearas
O que se passa contigo?
Só ostentas ervas raras,
Em vez de cevada e trigo!


Gostarei sempre de ti
Mas vais perdendo valores!
Como eu um dia te vi,
Agora, só há Doutores?


Ao dizer estas verdades
E não são ditas em vão!
Se calhar, tu já não sabes
Do que é que se faz o pão!


E agora muitos daí
Apenas vão consumindo!
À rasca, te conheci,
Mesmo assim, cantando e rindo!



                      18-03-2011, João da Palma

ALENTEJO ZANGADO


ALENTEJO ZANGADO


Já não quero ser celeiro
Não ter trigo nem cevada
Não quero terra alquevada
Nem terra p’ra sementeiro…


Eu já não quero semear
Nenhum destes cereais
Cevada p’ros animais
Nem trigo p’ra debulhar!


Não quero pomares nem hortas
Nem legumes, ou hortaliças
Nem toucinho, ou linguiças
Vem tudo fora de portas…


Trabalhar não é comigo
Só quero comer e beber
Venha lá donde vier,
Não me empurrem ao castigo!


Nada com agricultores
Eu só quero descansar!
O capacete abanar,
E curtir, computadores!



                   24-03-2011, João da Palma

"ACORDEI COM PAZ"


“ACORDEI COM PAZ”


Nesta manhã chuvosa, e ventania…
Que açoita norte a sul, este cantinho…
Eu acordei com paz e alegria
No meu mundo pequeno, com carinho!


Uma réstia de sol que aparecia…
Mostrando um raio de esperança no caminho
Por entre nuvens negras se escondia,
Através de um chuveiro miudinho!


Um dia cimentado em amizades
A todos os amigos e Confrades…
Regado com poesia, qual jardim!


Que o sol todos os dias me visite
Junto à minha Sóninha e Judite!
Que eu acorde amanhã, também assim!



                                     17-02-2011, João da Palma

"A TROICA A LONGOS PASSOS"


“A TROIKA A LONGOS PASSOS”



Neste Dezembro frio e cinzento,
Acrescem as SCUTS ao explorado…
Instalam-se os fantoches em São Bento
E o decreto da fome é publicado.


Dão-se as derrapagens no Orçamento;
Aumenta a fome ao povo castigado…
Mas os vilões que estão no Parlamento,
Recebem aos milhares no ordenado.


E enquanto à fome o povo se sujeita
A Troika a longos Passos se deleita…
Mistura de judeu e de vilão!


As greves não são mais que desperdício
Não tiram resultado ao sacrifício
E assim se aniquila uma Nação!



13-12-2011, João da Palma

5 QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO E 5 DO JOÃO DA PALMA


5 QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO E 5 QUADRAS DO JOÃO DA PALMA




Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.


Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.


Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.


Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!


Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.


António Aleixo


Não existe moral alguma…
E o vulgo não melhora
Não há vergonha nenhuma
Enganam a toda a hora!


Serei um membro também
Aí dessa falsidade,
Que não respeita ninguém
E vão roubando à vontade!


Assim essa produção,
Feita p’ra esses canalhas,
Que comem o nosso pão
Deixando-nos só migalhas!


Com desgostos aos sussurros…
E raciocínios em vão,
Quando vejo estes burros
A governar a nação!


A máscara continua
Mas com outros aldrabões
Se o povo acordar na rua,
Pede de volta os milhões!


João da Palma





"VAIDADE EM TER CÃO"


“VAIDAE EM TER CÃO”

Que eu não gosto de animais
Já disse alguém, sem razão.
Há gente com erros tais...
Pensam que somos iguais
A eles, olhem que não!

Não devemos esquecer
Como um animal tratar!
Nunca os devemos prender
Sempre, e ao menos os ver
Livres, correr e saltar!

Eu só e apenas, digo
Que não posso possuir cão!
Tratá-los, dar-lhes abrigo,
Trazê-los sempre comigo
Dar-lhes campo, carne e pão!

Para eles, não tenho espaço
E nem tempo disponível.
Seria um embaraço...
Falta de tempo e cansaço
E em finanças, impossível!

Quem lhes dá beijos e os prende
Privando-os de liberdade,
Apenas não compreende,
Que até os câes ofende
Num feito de luxo e vaidade!


                               29-09-2013, João da Palma