quinta-feira, 8 de janeiro de 2015


“O BURRO SOU EU?”

Vai um burro albardado para o céu,
Disse a brincar, um doido certa vez!
Se foi algum estrangeiro ou português,
O certo é que esse burro não convenceu!

Se nisto acredito, o burro sou eu!
Porque esse eterno dito, alguém o fez
Numa exclamação, simples talvez,
Mostrando que o milagre não se deu!

E o burro irá sempre, conduzido
Num sítio, terra ou estado conhecido
Onde o burro albardado só chegou!

No céu voam as aves e o avião
E nem sequer, com arte de levitação,
Algum burro albardado se elevou!

João da Palma (Amlapad)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015




“INTENCIONAIS-2”

Foste dizer ao amigo…
Mal de mim, nem reparaste
Nesse mal, que está contigo,
E ainda não mudaste!

Coitado, nem é capaz
De ver o mal que propaga!
Mal que na terra se faz,
É na terra que se paga!

Dizes ter por opção
Silenciar, te convém!
Enganas o coração
E mostras o teu desdém!

Atrás de tanta frieza…
Onde te tentas esconder,
Mostras mais essa tristeza
Que há no teu modo de ser!

Pensei que te conhecia
Enganei-me, sem saber
E a partir de certo dia,
Nem te queria conhecer!


João da Palma (Amlapad)

domingo, 4 de janeiro de 2015



“INTENCIONAIS-2”

Foste dizer ao amigo…
Mal de mim, nem reparaste
Nesse mal, que está contigo,
E ainda não mudaste!

Coitado, nem é capaz
De ver o mal que propaga!
Mal que na terra se faz,
É na terra que se paga!

Dizes ter por opção
Silenciar, te convém!
Enganas o coração
E mostras o teu desdém!

Atrás de tanta frieza…
Onde te tentas esconder,
Mostras mais essa tristeza
Que há no teu modo de ser!

Pensei que te conhecia
Enganei-me, sem saber
E a partir de certo dia,
Nem te queria conhecer!


João da Palma (Amlapad)