NÃO ESTÁ NAS MINHAS MÃOS
Já lá vão tantos anos, sina minha!
Vivendo neste mundo desordenado
Destino meu que não se adivinha…
Nem está em minhas mãos vê-lo mudado!
Nestes anos passados já eu vinha
Cismando e a ficar preocupado…
Que as estranhas presenças, neta linha
São como ameaças de um tornado!
Vão-se desordenando as consciências…
Mitigam por aí, inteligências
E o essencial sem se estudar…
Passa-se o tempo em banalidades…
As competências são as raridades…
Com estes… não se pensa em trabalhar!
13-07-10, João da Palma
terça-feira, 13 de julho de 2010
AS MINHAS MÃOS
AS MINHAS MÃOS
As minhas mãos:
Que aprenderam a escrever
Na ardósia, e a saber
Usar a pena de pau…
Mãos que fechava e abria
E muito a elas devia,
Até ao 2º grau!
Mãos que se foram abrindo
Em cada passo seguindo,
A minha fragilidade…
Cada Inverno, cada Verão,
Lá prosseguia o João
Com doze anos de idade!
Aos treze, de mãos vazias…
Enfrentava duros dias
Outras formas, novos medos!
Mãos que se foram fechando
E abrindo de vez em quando
Apontando ao mundo, os dedos!
As minhas mãos estão aqui…
Foi com elas que eu vivi
Que tudo me aconteceu…
Às mãos, o tempo me foge
Foram ontem e são hoje
As minhas mãos, sou eu!
12-07-10, João da Palma
As minhas mãos:
Que aprenderam a escrever
Na ardósia, e a saber
Usar a pena de pau…
Mãos que fechava e abria
E muito a elas devia,
Até ao 2º grau!
Mãos que se foram abrindo
Em cada passo seguindo,
A minha fragilidade…
Cada Inverno, cada Verão,
Lá prosseguia o João
Com doze anos de idade!
Aos treze, de mãos vazias…
Enfrentava duros dias
Outras formas, novos medos!
Mãos que se foram fechando
E abrindo de vez em quando
Apontando ao mundo, os dedos!
As minhas mãos estão aqui…
Foi com elas que eu vivi
Que tudo me aconteceu…
Às mãos, o tempo me foge
Foram ontem e são hoje
As minhas mãos, sou eu!
12-07-10, João da Palma
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