“SEMENTE DO ALENTEJO”
Mote:
A minha voz não se cala
Nem o Alentejo consente…
Nasceu lá a minha fala
Do ventre de boa gente!
Glosas:
A minha voz não se cala
Gritando palavras d’oiro…
O poeta bem se exala!
Nas ondas do trigo loiro!
Era o que então faltava!
Nem o Alentejo consente…
Que um seu filho se calava,
Às dores que o mundo sente!
Alentejo, minha sala…
Onde me sento à vontade
Nasceu lá a minha fala
E morre gritando a verdade!
Nesse grito me aprofundo…
Sou Alentejo, semente…
Eu vim à luz neste mundo
Do ventre de boa gente!
25-05-2011, João da Palma
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