quarta-feira, 25 de maio de 2011

“SEMENTE DO ALENTEJO”

“SEMENTE DO ALENTEJO”


Mote:
A minha voz não se cala
Nem o Alentejo consente…
Nasceu lá a minha fala
Do ventre de boa gente!


Glosas:
A minha voz não se cala
Gritando palavras d’oiro…
O poeta bem se exala!
Nas ondas do trigo loiro!


Era o que então faltava!
Nem o Alentejo consente…
Que um seu filho se calava,
Às dores que o mundo sente!


Alentejo, minha sala…
Onde me sento à vontade
Nasceu lá a minha fala
E morre gritando a verdade!


Nesse grito me aprofundo…
Sou Alentejo, semente…
Eu vim à luz neste mundo
Do ventre de boa gente!


25-05-2011, João da Palma

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