É TARDE PARA MIM
Não sei porque lutei demasiado
Tão cedo comecei numa labuta…
Aos quinze já eu era escravizado…
E agora, entristecido dessa luta.
Não sei também porquê inda recordo…
As toneladas de ouro, escondidas…
Tanta riqueza havia, eu não concordo
Fossem sempre p’los mesmos divididas
Não sei também porquê tanta ignorância
O rico era Senhor por excelência…
Que não se dava aos pobres importância
Tivesse, ou não tivesse inteligência!...
Não sei também porquê e falo então
Nesses anos quarenta, tão ruim!...
Embora a razão diga, tens razão!
Mas sei que hoje é tarde para mim!...
29 de Junho de 2007, João da Palma
Sem comentários:
Enviar um comentário