O NASCER DO SOL
O astro rei pinta e sonha
Numa tela, o Rio Arade
Sob o olhar da cegonha,
_Vi nascer a claridade!...
Da minha janela ao Rio,
Vai esta curta distância
E o nascer do sol serviu…
P’ra lhe dar mais importância!
Da cegonha, falo dela,
Por vê-la de boa fé!
Em frente à minha janela,
Nesta nova chaminé!...
O Rio Arade descansa
Sob vasta mansidão!
E esta cegonha mansa,
Acorda em Portimão!...
A cegonha até parece…
A querer falar comigo
Como se ela estivesse
A dizer, bom dia amigo!...
10 de Julho de 2007, João da Palma
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