COMO O ROUXINOL!
De quando em vez, cantei sempre o meu fado
Sem treino antecipado dos compassos…
Cantei como hoje canto, sem embaraços,
Tal como o rouxinol, sem ter treinado!
Faço o gosto ao bichinho, mais reservado,
Sem me preocupar com certos traços…
Eu vou seguindo a regra dos meus passos,
E assim eu vou cantado ao meu agrado!
Embora os instrumentos acatando,
Tal como o rouxinol, eu vou cantado,
Nunca segui no cante outra bitola…
Quando o meu coração pedir que cante,
Dedilho as minhas cordas, e avante…
Respeitando a guitarra e a viola!
27-04-2016, João da Palma
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