"MARCAS"
Tenho a marca da labuta,
Do trabalho e da luta
Dos braços, do dia a dia...
De gastar o que ganhava,
Do pouco que não sobrava,
Mas que faltava, eu sabia!
Marcado dos quinse aos vinte,
Dos trinta, desse requinte...
Que com mérito assumi!
Tenho a marca dos quarenta,
Dos cinquenta e sessenta,
Do que vejo, e do que vi!
A marca de provas dadas
Das agruras já passadas,
Do trabalho e do respeito
A marca de ser honesto
De marcar o meu protesto
De sêlos... que não aceito!...
Tenho a marca do que fiz
A marca de ser feliz
Às vezes menos; e então?
De marcas, estou bem servido
Do lido e do corrido...
De ser eu... de ser João!...
07-03-2010, João da Palma
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