quinta-feira, 31 de julho de 2008

QUERIDA AVÓ

QUERIDA AVÓ


Querida avó, se tu não tens nascido
Naturalmente eu não existiria
Não tinha feito esta poesia,
Nem seria um Ser entristecido…


Não tinha este mundo conhecido
Nem esta sociedade à revelia…
Tempestades, tormentos noite e dia
Neste imenso Universo entorpecido


Assim nesta passagem que é veloz
Entre pais, filhos, netos e avós,
Cada um tem a sorte que se lhe oferece!


Mas como tu nasceste avó querida
E deixaste este neto nesta vida,
Talvez ele não tivesse o que merece!...


2004, João da Palma

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