NATAL ERA O QUE SE TINHA!
Vai-se aproximando o dia
Fazemos contas à vida
Nesta constante mania…
Da prenda apetecida!...
Fiz o meu primeiro brinquedo
De um lata de sardinha!
Digo, não guardo segredo
E era então o que se tinha!...
Fiz um dia uma carroça
De uns bocados de cortiça
A invenção era nossa…
Até metia cobiça!...
Só um homem mal formado
É que amordaça a lembrança
Esquecendo esse passado
Do seu tempo de criança!...
Agora; só há fartura!
E ambição em demasia…
E falta-nos a ternura,
Que nesses tempos havia!...
07-12-2007, João da Palma
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