NA ÁRVORE DA VIDA
(Endereçados por João, Judite e Sónia)
Meus amigos Boas Festas!
Espero que depois destas
Se repitam muitas mais
E ao longo de nossas vidas
Sejam sempre repartidas
De saudosos Natais!
Quero agradecer em prece
Como se oração fizesse
Num desejo fraternal.
Obrigado por existirem
E comigo repartirem
Durante o ano, o Natal!
Presença constantemente
Presente que se fez presente
Prendas da realidade
Que p’ro ano haja mais
Pequenos-Grandes Natais
Mantendo acesa a Amizade!
Vocês são os meus presentes
Os daqui e os ausentes
Numa presença sentida
Presentes que não comprei
Mas toda a vida ganhei…
_Colhi na Árvore da Vida!...
Natal de 2007, João da Palma
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
QUAL PAI NATAL?...
O PAI REAL
O Pai natal não foi lá a Tacões,
Nem eu o conhecia nessa idade.
Mas tinha junto a mim dois corações
Meus pais, com muito amor e amizade.
Foi nuvem passageira esses Natais
Naqueles tempos idos de criança
Eu já passei por tantos desiguais
E ainda tenho esses na lembrança!...
E esta santa mãe, carinhos tais…
Dizia com amor e confiança,
Meus filhos, vamos ter ainda mais…
Deus queira com saúde e esperança!
Nenhum de nós espera o Pai Natal!
Mas fui menino rico de carinhos!
Eu apenas esperava o Pai Real,
P’ra me trazer primeiro os sapatinhos!...
Natal de 2006, João da Palma
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
O NATAL PODE SER UMA FLOR!...
NATAL ERA O QUE SE TINHA!
Vai-se aproximando o dia
Fazemos contas à vida
Nesta constante mania…
Da prenda apetecida!...
Fiz o meu primeiro brinquedo
De um lata de sardinha!
Digo, não guardo segredo
E era então o que se tinha!...
Fiz um dia uma carroça
De uns bocados de cortiça
A invenção era nossa…
Até metia cobiça!...
Só um homem mal formado
É que amordaça a lembrança
Esquecendo esse passado
Do seu tempo de criança!...
Agora; só há fartura!
E ambição em demasia…
E falta-nos a ternura,
Que nesses tempos havia!...
07-12-2007, João da Palma
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
QUERIDO ALENTEJO
QUERIDO ALENTEJO!...
São João dos Caldeireiros
Terra de bons cavalheiros
È a minha Freguesia
Tacões é esse o meu Monte
E também foi essa a fonte…
Do “moço” que fui um dia
Pisei cardos e rastolhos
Tudo o que viam meus olhos
Não passava de ignorância
Passei à margem da vida
De ingenuidade contida
Foi assim a minha infância
Lá ia eu para a escola
Levando minha sacola
E a merenda no “talêgo”
A caminho de Penilhos
Falando dos meus cadilhos…
Minha sorte era ao adrego…
Mas um dia interroguei-me
Pensativo debrucei-me
Procurando o que não vejo
Entre o acaso e a verdade
Recordo com saudade
O meu querido Alentejo!...
2002, João da Palma
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
A SÓNIA NOS SEUS CUMPRIMENTOS
QUEREMOS MORRER DESCANSADOS
Porque a NECI me tocou
No coração, e marcou
Seu altruísmo vigente…
Faço assim o meu apelo
Com amor e com desvelo
Muito carinhosamente!...
É nos Montinhos da Luz
Onde eu peço que Jesus
Ouça esta minha prece!...
Eu peço do coração
Para esta Instituição
A Residencial que merece!...
Confiando no Governo
Neste caso tão fraterno
Ajudai humanamente!
À Residencial NECI
Lagos espera por si…
No apoio ao Deficiente!...
Queremos morrer descansados…
Estamos preocupados
Como irão os jovens ficar!
Nesta angustia e meu pedido
Vamos lá!...Ver construído
O seu merecido Lar!...
03-12-07, João da Palma
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